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Pilates na Hipertensão

  • Dr. Cesar Felipe Rech
  • 4 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença de alta prevalência no Brasil, acometendo 30% da população nos últimos 20 anos. A HAS é considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública, além dos altos índices de internação, gerando elevados custos médicos e socioeconômicos, sendo responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e absenteísmo. No Brasil, as doenças cardiovasculares ocupam 70% dos casos de mortalidade. Um dos fatores de risco para a HAS é o sedentarismo, estando bem estabelecida a ocorrência de uma maior taxa de eventos cardiovasculares e mortalidade nos indivíduos com baixo nível de condicionamento físico.


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), adultos entre 18 a 64 anos, devem praticar pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana para a redução de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e depressão. No entanto, estima-se que 31% da população mundial acima dos 15 anos tem baixo nível de atividade física, o que pode desencadear as doenças crônicas como a hipertensão. A modificação deste fator de risco através da prática de exercícios físicos é uma medida efetiva, de baixo custo e não farmacológica.


Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos imediatos acontecem durante ou imediatamente após o exercício e são eles: o aumento da frequência cardíaca, da ventilação pulmonar e da sudorese. Os efeitos agudos tardios ocorrem entre 24 a 72 horas após exercício físico onde ocorrerem: discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos, melhora da função endotelial e aumento da sensibilidade insulínica na musculatura esquelética. Os efeitos crônicos são resultantes da exposição regular às sessões de exercícios, diferenciando um indivíduo fisicamente ativo do sedentário, como: bradicardia de repouso, hipertrofia muscular, hipertrofia ventricular esquerda fisiológica, aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx), aumento da angiogênese e do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e cardíaco.


O método Pilates é um exercício resistido de baixa intensidade e indicado para os hipertensos em complemento ao treinamento aeróbio. Os exercícios do método são seguros e adaptados individualmente. Estudos comprovam que método Pilates além de melhorar a qualidade de vida, também diminui a frequência cardíaca, a frequência respiratória e o estresse, este também é um fator de risco para a HAS. Um recente estudo avaliou o efeito do Mat Pilates na pressão arterial de mulheres hipertensas medicadas e concluiu que o Pilates melhorou significativamente a PAS, PAD e PA média (PAM) quando comparadas ao grupo controle (Martins-Meneses et al., 2015).



Fonte: Revista Pilates


 
 
 

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